quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O tema Ambiente no livro didático de Biologia: uma análise de conteúdo de três unidades temáticas

Publicado na Ata do VII EPEA 2011: http://epea2011.webnode.com.br/products/a0142-1-/

Resumo: Diante da necessidade do entendimento crítico sobre o ambiente em que existem interfaces entre conhecimentos socialmente construídos, é importante investigar como ele é trabalhado nos livros didáticos de biologia. Analisamos o tema ambiente no livro didático de Biologia, Linhares e Gewandsznajder que foi o mais bem avaliado pelo PNLEM-2007. A metodologia foi inspirada na analise de conteúdo temática que consiste em identificar os núcleos de sentido de uma comunicação. Aplicamos a grade analítica às unidades de registros constituídas por títulos, frases e parágrafos que abordam o tema ambiente, e que permitiu a elaboração dos seis indicadores de enfoques: processos biológicos, alterações ambientais, exploração dos recursos naturais, medidas de controle, contexto sociopolítico e econômico, tecnologia e ambiente. Das unidades de registro analisadas predomina o indicador processos biológicos. Torna-se necessário que os autores do livro didático possam contextualizar com mais intensidade os conhecimentos biológicos com os conhecimentos  relacionados às questões socioambientais.
Palavras-chave: Ambiente, Livros Didáticos, Análise de Conteúdo, Ensino de Biologia.

Os sintomas da depressão

Publicado em: Revista Extra, página 24,  agosto 2011.

“Tudo que criamos para nós,
de que não temos necessidade,
se transforma em angústia, em depressão...”
Chico Xavier

Na sociedade contemporânea, é bastante comum indivíduos  com queixas de desanimo,  baixa autoestima, tristeza constante, insônia, baixo libido, ganho e perda exagerada de peso, perda de vontade de viver,  e que quando  associadas estão relacionadas ao quadro depressivo.
Como detectar e tratar a depressão?
Primeiramente é necessário um acompanhamento médico para detectar o tipo e a causa da depressão. O médico indicará o tratamento mais adequado a ser seguido, por meio de medicação, atividade física e acompanhamento psicológico.
O indivíduo depressivo tendo um acompanhamento médico regular tem potenciais chances de controlar tal quadro, mas é necessário que ele também possa se comprometer com o seu bem-estar, tentando se esforçar para não se isolar do mundo, praticando hábitos saudáveis associados a uma boa alimentação, atividades esportivas e culturais.
Não se deve esquecer que ao longo do tratamento  deve-se evitar o consumo de álcool e outros tipos de drogas, pois tais substâncias causam danos gravíssimos a saúde humana.
É sempre bom lembrar que mesmo a vida oferecendo motivos para enclausurar-se ou desenvolver o quadro depressivo, isso quando a causa não for endógena, deve-se buscar força e motivação para se seguir trilhando o caminho.
O melhor remédio é procurar  sentir-se capaz de realizar os seus objetivos, e procurar viver em sintonia com os amigos e familiares. Uma grande dose de pensamento positivo também ajudará bastante, pois  permite canalizar boas vibrações que ajudaram no bem-estar. Sendo assim, procure contemplar a beleza nas simples coisas do seu cotidiano, como o amanhecer que nos possibilita acreditar no novo dia, e que dependerá somente de você para torná-lo prazeroso e significante; um entardecer que nos remete a sensação de um dia vivido; um anoitecer que nos presenteia com as mais brilhantes estrelas acompanhadas da magia das fases da lua.
O seu mais potente remédio é a força interior, e a certeza de que és capaz.


Antidepressivos tratam a dor depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão.
Augusto Cury


LEIA MAIS:
FARINHA, Silvana. A depressão na atualidade [dissertação] : um estudo psicanalítico. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.
POZNANSKI, E.; MOKROS, H.B.; GROSSMAN, J. - Diagnostic Criteria in Childhood Depression. Am. J. Psychiatry, 142(19): 1168, 1985.